E se o Disco de Ruptura se romper?

É melhor não estar por perto quando isto acontecer!

Temos observado ao longo destes anos que os clientes não levam muito a sério nossa recomendação de se instalar uma tubulação na saída da conexão do Disco de Ruptura para fora do laboratório. Sempre recomendamos este procedimento por questões de segurança.

Em nosso manual “Pré-Requisitos de Instalação” que encaminhamos aos nossos clientes antes da instalação dos equipamentos, recomendamos:

  • Leitura do Manual “Operating Instruction No. 231M” que acompanha o equipamento referente as características do Disco de Ruptura, bem como das precauções a serem observadas, como:
  • Nunca ultrapassar 90% da pressão especificada na etiqueta de alumínio do disco de ruptura preso ao cabeçote do reator.
  • Instalar um sistema de ventilação adequado (exaustão) na saída do Disco de Ruptura, com tubulação de metal para fora do laboratório para o caso de rompimento do lacre, podendo causar queimaduras e causar riscos graves de saúde aos operadores, tais como queimaduras, intoxicação e surdez!
  • Certifique-se da quantidade de material a ser inserida dentro do vaso, a carga líquida não deve exceder dois terços da capacidade do cilindro para garantir a expansão quando o líquido for aquecido.

Como substituir um

Disco de Ruptura?

Os Discos de Ruptura (ou selos de segurança) fornecidos nos reatores ou Vasos de Pressão da Parr necessitam ser trocados de tempos em tempos. Tal necessidade pode ocorrer por estouro/rompimento ou pode ser trocado num programa de manutenção de rotina ou preventiva. A Parr fornece discos de ruptura em dois diâmetros diferentes, ¼” e ½”, independentemente do diâmetro, é importante que o conjunto do disco de ruptura seja instalado corretamente para evitar danos ao suporte do disco de ruptura ou ao cabeçote do reator.
O suporte mais utilizado é o A888HC2, encontrado em quase todos os reatores de dois litros ou de menor volume. Ao trocar este disco, recomendamos desconectar a linha de ventilação e depois remover o acoplamento 366VBAA ¼” NPT. Uma vez que o conjunto A888HC2 tenha sido removido do cabeçote do reator, o cone do orifício 49HC2 provavelmente terá que ser removido para obter acesso ao disco de ruptura.

O disco gasto ou estourado e o anel de orifício 527HC podem agora ser removidos. Recomendamos a limpeza de qualquer lubrificante residual antiaderente e a inspeção das peças quanto ao desgaste. Isso inclui o assentamento do cone de acoplamento no cabeçote do reator. Fita de Teflon também pode ser aplicada à rosca de ¼” NPT no 433HC4 neste momento.
Agora o disco de ruptura está pronto para ser reinstalado. Certifique-se sempre de aplicar um pouco de graxa anti-gripagem 424HC2 em todas as superfícies de contato metal-metal. Comece com o 433HC4 colocado de cabeça para baixo na sua mão. Em seguida, coloque o anel de orifício 527HC no lugar, seguido pelo disco de ruptura e finalmente o cone de orifício 49HC2. Se for possível, peça a alguém que o ajude a manter a cabeça do reator de cabeça para baixo, enquanto você coloca a montagem de volta. Isso evitará que os componentes individuais da montagem se desloquem durante a instalação. Depois que a montagem estiver apertada com os dedos no acabamento do cabeçote do reator, aperte-a com uma chave de boca de 5/8” e caso tenha uma chave de torque, ajuste para 33 pés-lbs. O último passo é reinstalar o acoplamento 366VBAA e a linha de ventilação.
Para obter mais informações sobre o conjunto dos discos de ruptura consulte as Instruções de Operação de Segurança no seu Manual de Operação 231M.

Observações

importantes:
  • Fique atento a danos causados por excesso de pressão. Em condições normais de operação a pressão aplicada a um disco nunca deverá exceder 90% da especificação (Ex.: valor de operação estampado na placa de alumínio do disco de ruptura é de 0-2000psig, nunca exceda 1800psig).
  • Fornecer ventilação segura. O usuário deve assumir total responsabilidade pela instalação de um sistema de ventilação adequado e seguro para remover quaisquer materiais tóxicos, inflamáveis ou voláteis que podem ser liberados se o disco de ruptura estourar. Aplica-se também a partículas, fragmentos de disco ou materiais de reação que podem sair com a descarga. Uma tubulação/exaustor deve ser acoplada no orifício do disco de ruptura de forma que fique apontado para longe de todos os operadores ou para uma área onde os vapores possam ser liberados com segurança.

Safety Check Valves (Válvula de retenção)

Para o quê servem?

As válvulas de retenção de fluxo são simplesmente mais um dispositivo de segurança disponível para esses sistemas de alta pressão.

Sempre que gases ou líquidos são introduzidos em um recipiente sob pressão, a pressão do cilindro ou da Linha de Gases deve ser maior que a pressão no recipiente (vaso ou cilindro) para impedir o fluxo reverso de volta ao sistema de fornecimento de gases. A proteção contra fluxo reverso pode ser obtida instalando uma válvula de retenção na linha de suprimento de gases. Com uma válvula de retenção na linha, a válvula se fechará se a pressão externa for menor que a pressão no vaso. Essa proteção é particularmente importante em reatores agitados, onde o gás entra através de um tubo de imersão. Com líquidos no vaso, qualquer contrapressão forçará o líquido a entrar no tanque de gás ou no sistema de suprimento de gás.
Essas válvulas são normalmente fabricadas em aço T316SS com O-rings FKM com pressão de ruptura de 10 psi. Outros tipos de O-rings também podem ser fornecidos.
Acreditamos que este é um recurso adicional de segurança e recomendamos a instalação nas linhas de alimentação de gases dos laboratórios.

Se você estiver interessado em mais informações sobre os Discos de Ruptura ou como evitar acidentes no uso de Reatores ou Vasos de Pressão da Parr entre em contato com nosso Suporte Técnico: contato@astro34.com.br, será um prazer ajudá-lo.

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